Este projeto começou na Escola Básica Frei Estêvão Martins, em Alcobaça e destina-se a todos os que veem o mundo através da Poesia. Hoje tem o tamanho do Agrupamento de Cister. Aqui todos os membros da comunidade escolar podem participar, escrevendo (com o seu nome ou usando um pseudónimo), lendo, enviando os poemas preferidos, participando nas atividades... Porque o mundo é mais bonito quando dito com palavras escolhidas!
terça-feira, 27 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
A Poesia é uma constante na nossa vida
Muitas pessoas dizem que não gostam ou não costumam ler poesia. Mas, na realidade, a Poesia está sempre presente na nossa vida.
Quem não trauteou já a letra de uma canção? Então...está lá um Poema!
Por vezes os músicos adaptam poesia escrita para a cantarem, outras vezes há poetas a escrever as canções, outras ainda são os músicos que criam uma música para a qual precisam de palavras: uma poesia.
Assim, a poesia não é exclusivamente para ser lida e ela - quer tenhamos ou não consciência - faz parte da nossa vida.
Pensando bem, os primeiros poemas que ouvi terão sido as canções de embalar que me cantaram, noite dentro, para que descansasse e deixasse descansar os outros.
Diziam-me assim:
Ó Papão vai-te embora
De cima desse telhado
Deixa dormir a menina
Um soninho descansado
E grandes autores gravaram em disco (agora CD, claro) canções populares de embalar. É o caso de Zeca Afonso, que aqui deixamos, como mote, para vos pedir o envio das canções de embalar que marcaram os vossos primeiros dias.
Se não se recordam, toca a perguntar lá em casa.
Nós estamos aqui à espera!
Quem não trauteou já a letra de uma canção? Então...está lá um Poema!
Por vezes os músicos adaptam poesia escrita para a cantarem, outras vezes há poetas a escrever as canções, outras ainda são os músicos que criam uma música para a qual precisam de palavras: uma poesia.
Assim, a poesia não é exclusivamente para ser lida e ela - quer tenhamos ou não consciência - faz parte da nossa vida.
Pensando bem, os primeiros poemas que ouvi terão sido as canções de embalar que me cantaram, noite dentro, para que descansasse e deixasse descansar os outros.
Diziam-me assim:
Ó Papão vai-te embora
De cima desse telhado
Deixa dormir a menina
Um soninho descansado
E grandes autores gravaram em disco (agora CD, claro) canções populares de embalar. É o caso de Zeca Afonso, que aqui deixamos, como mote, para vos pedir o envio das canções de embalar que marcaram os vossos primeiros dias.
Se não se recordam, toca a perguntar lá em casa.
Nós estamos aqui à espera!
Triunfo
Galopa de modo possante
Este velho Mustang
Pelo deserto,
Enfrentando a morte
Exala bravura
Resistência, velocidade
Percorre cidade atrás de cidade
Abandonando os que desistem...
Percorre milhas
atravessa areias molhadas pelo mar
Sente a brisa no pelo
Sente-se um triunfante,
Um vencedor em qualquer corrida
Miguel Venceslau. 9ºF ( FEM)
Este velho Mustang
Pelo deserto,
Enfrentando a morte
Exala bravura
Resistência, velocidade
Percorre cidade atrás de cidade
Abandonando os que desistem...
Percorre milhas
atravessa areias molhadas pelo mar
Sente a brisa no pelo
Sente-se um triunfante,
Um vencedor em qualquer corrida
Miguel Venceslau. 9ºF ( FEM)
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Manni com o limoeiro
"Pai perdoai-lhes porque não sabem o que fazem"
Se é o pequeno pajem
Que os faz ser assim.
Cristo que cria os limões
Não tem noção da amargura da vida.
Bilhete de volta e ida,
Quando realmente não há retorno.
Poço sem fundo, ingratidão,
Fantasma da solidão
Pálida de desespero,
Vida amarga, essa tua...
Vida fria, vida crua
Limoeiro regado pelas lágrimas da missa
Limão, fruto da vida,
Quando o corpo está de saída
Da alma de quem viveu.
Miguel Venceslau. 9ºF ( FEM)
Se é o pequeno pajem
Que os faz ser assim.
Cristo que cria os limões
Não tem noção da amargura da vida.
Bilhete de volta e ida,
Quando realmente não há retorno.
Poço sem fundo, ingratidão,
Fantasma da solidão
Pálida de desespero,
Vida amarga, essa tua...
Vida fria, vida crua
Limoeiro regado pelas lágrimas da missa
Limão, fruto da vida,
Quando o corpo está de saída
Da alma de quem viveu.
Miguel Venceslau. 9ºF ( FEM)
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