segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Palavras de Amor


"Palavras, leva-as o vento," mas nem sempre o vento é mau. Os "ventos de mudança", por exemplo, podem, em certos casos, ser aproveitados a nosso favor.
Foi o que nós, aqui na poesia, pensámos.
Dia de S. Valentim? Dia dos Namorados? O Amor sempre esteve associado a palavras: as famosas "Palavras de Amor". Que bela ocasião para pôr os apaixonados a ler!
E então, disfarçadamente, fizemos "papel de boazinhas" e oferecemos poemas e frases de amor - feitinhas, bonitas e já aplicadas - para quem quisesse declarar-se. Publicitámos a iniciativa e ficámos à espera...
Não foi preciso esperar muito. Os jovens aderiram muito bem, podendo esconder-se no anonimato, preencheram os nossos formulários e lançaram os dados do amor nas palavras de escritores consagrados.
As inscrições excederam as expectativas e foram entregues mais de duas centenas de poemas a alunos, professores e funcionários, escolhidos em nome de S.Valentim.
Foi assim um dia de afectos, de amizade e amor, de frases feitas, colhidas pelos alunos na biblioteca da escola, fruto de uma escolha (primeiro nossa, depois deles) que se fez - sem dúvida - de leitura, pensamento e ponderação de palavras.
E que felizes ficarão os que receberam tal presente! De palavras feito.



Vem no fim da noite sem avisar
Dança no silêncio do teu olhar
A chamar por mim, a chamar por mim
Chega com a brisa que vem do mar
Brinca no meu corpo a desinquietar
Como um arlequim, como um arlequim
Chega quando quer e não quer saber
Nem do mal que fez ou que vai fazer
É um tanto faz crer ou não crer
Chega assim
Cavaleiro andante, louco e triunfante
Como um salteador
P'ra no fim
Nos deixar a contas
Com as palavras tontas
Que dissemos por amor..
E eu que jurei nunca mais cair
Nestes teus ardis nunca mais seguir
Esse teu olhar, esse teu olhar
De nada nos vale tentar fugir
Para quê negar ou sequer fugir
Desse mal de amar, Desse mal de amar
Chega quando quer e não quer saber
Nem do mal que fez ou que vai fazer
É um tanto faz crer ou não crer
Chega assim
Cavaleiro Andante
Louco e triunfante
Como um salteador
Para no fim nos deixar a contas
Com as palavras tontas que dissemos por amor..

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Saudade

Desespero.
Forma-se uma lágrima carnuda,
translúcida como um véu.
Sente-se uma tumultuosa tempestade,
um rancoroso mar,
um batimento acelerado,
uma angústia por terminar.
Tudo é como uma noite fria,
como um suspiro prolongado,
um arrepio de tristeza,
escridão.
Ouvem-se gritos de silêncio,
~cãnticos melancólicos,
sinfonias prolongadas.
Saudade,
uma memória para recordar,
um sorriso, uma palavra.
Uma imagem multicolor,
um cristal a tilintar,
momento ancestral por reviver.
Saudade de um sol quente,
de uma verde paisagem,
de esperança.
Passado apenas pode ser relembrado,
sonhado com alegria,
vivido com mágoa,
com saudade.

Rita Silva, nº18, 8ºB

Querer...

Quero nos teus braços estar,
Quero ir para outro lugar,
Quero muito estar feliz e passear,
Quero parar de julgar!

Serei a única a querer?
Serei a única a consegui-lo dizer?
Eu acho que toda a gente se está a esquecer,
De que a vontade é querer!

Fomos felizes,
Mas já não somos
Costumavas querer,
E assim gostavas de viver!

Mas como não podemos tudo ter
Vamos continuar a viver,
O meu coração irá continuar a amar,
Podes é não seres tu a lá estar!




Elsa Silvestre nº7, 9ºD

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cada lágrima

As lágrimas escorrem
pelo rosto suave, rios imensos
se formam nos meus verdes olhos
dentro da mim, sentimentos intensos.

Quando a solidão aparece
a tristeza toma conta de minha alma inteira
mas ao ser ultrapassa
nada se torna numa barreira!

Se cada lágrima corrida
for derramada por pouco
ao mínimo problema
tudo nos parece um sufoco

Há momentos difíceis,
outros nem tanto
muitos são fortes e superam
e outros morrem num pranto!

Quero ser forte, superar tudo
mas muitas vezes o abismo encontro
caiu sem rumo, mas um anjo
me ajuda e traz-me de novo o conforto.


Noémia Simões, 9ºD

Sentimentos de uma vida

No dia em que te conheci
Não tive a noção
Que me viria a apaixonar por ti
E que te tornarias a minha maior paixão.

Nesse tempo que tive para te conhecer
Muita coisa consegui perceber
Tinhas mudado o meu viver
E por ti a tudo e a todos iria sobreviver

Muitas vezes me fizeste chorar
E muitas outras me puseste a rir
Eram tantos sentimentos à mistura
Que nunca iria querer ver-te partir.

Eras assim como um sonho tornado realidade
O conto de fadas que todas as raparigas sonham ter,
Eras aquele muito especial e importante
O único com quem eu queria permanecer.

Foste um enorme sorriso
Foste o brilho do meu olhar
Foste aquela chama
que ardia sem parar.

Foste o meu grande amor
Que mais tarde veio a desaparecer,
Com tantas discussões pelo meio
Já não sabia se te queria ter.

Houve noites passadas em branco
Em que só sabia chorar
Pensava em nós e em todo o nosso passado
E se mais alguma vez o sentimento iria voltar.

E agora quando te vejo na rua
O meu mundo parece desabar
Mas, não consigo evitar
E não desvio o meu olhar.

Apesar de tudo o sentimento perdura
E acho que tão depressa não vai mudar
Nada consegue substituir
Aquela forma de amar.

O nosso amor no final
Foi uma grande desilusão,
Parecia apenas um amor de criança
Quando , afinal, vinha do fundo do coração.

Eliana Rodrigues nº11 9ºA

Sentimentos de uma vida

No dia em que te conheci
Não tive a noção
Que me viria a apaixonar por ti
E que te tornarias a minha maior paixão.

Nesse tempo que tive para te conhecer
Muita coisa consegui perceber
Tinhas mudado o meu viver
E por ti a tudo e a todos iria sobreviver

Muitas vezes me fizeste chorar
E muitas outras me puseste a rir
Eram tantos sentimentos à mistura
Que nunca iria querer ver-te partir.

Eras assim como um sonho tornado realidade
O conto de fadas que todas as raparigas sonham ter,
Eras aquele muito especial e importante
O único com quem eu queria permanecer.

Foste um enorme sorriso
Foste o brilho do meu olhar
Foste aquela chama
que ardia sem parar.

Foste o meu grande amor
Que mais tarde veio a desaparecer,
Com tantas discussões pelo meio
Já não sabia se te queria ter.

Houve noites passadas em branco
Em que só sabia chorar
Pensava em nós e em todo o nosso passado
E se mais alguma vez o sentimento iria voltar.

E agora quando te vejo na rua
O meu mundo parece desabar
Mas, não consigo evitar
E não desvio o meu olhar.

Apesar de tudo o sentimento perdura
E acho que tão depressa não vai mudar
Nada consegue substituir
Aquela forma de amar.

O nosso amor no final
Foi uma grande desilusão,
Parecia apenas um amor de criança
Quando , afinal, vinha do fundo do coração.

Eliana Rodrigues nº11 9ºA

A Maldição de um tempo

A Maldição de um tempo
Controlas o tempo que me escorre pelos dedos
e que à beira deste leito eu quero quebrar
eu sei que nesta noite não existem segredos
mas quem sou eu para no tempo mandar?!

Cada minuto avança apressadamente
e vejo que os degraus começam a ceder
na escada da vida não há decididamente
lugar para aqueles que querem retroceder.

A chama que invadia o meu coração
dá agora apenas um pequeno foco de luz
já não arde, já não queima, mas tornou-se numa ambição
aquela que ainda hoje me conduz.

Ao avançar cada ponteiro
as últimas lágrimas tendem a verter
chegou o momento derradeiro
aquele contra o qual não posso mais combater.

Na claridade destas águas inocentes
vi um fino fio de sangue escorrer
onde à deriva navegavam os insolentes
vejo agora um tempo que teima em se desfazer.

Tempo esse que lançou a maldição
ao conquistar a população do nosso mundo
por mais que tente não encontro explicação
para um passado que se resume num segundo.

Inês Marques nº21 9ºD

A Maldição de um tempo

A Maldição de um tempo
Controlas o tempo que me escorre pelos dedos
e que à beira deste leito eu quero quebrar
eu sei que nesta noite não existem segredos
mas quem sou eu para no tempo mandar?!

Cada minuto avança apressadamente
e vejo que os degraus começam a ceder
na escada da vida não há decididamente
lugar para aqueles que querem retroceder.

A chama que invadia o meu coração
dá agora apenas um pequeno foco de luz
já não arde, já não queima, mas tornou-se numa ambição
aquela que ainda hoje me conduz.

Ao avançar cada ponteiro
as últimas lágrimas tendem a verter
chegou o momento derradeiro
aquele contra o qual não posso mais combater.

Na claridade destas águas inocentes
vi um fino fio de sangue escorrer
onde à deriva navegavam os insolentes
vejo agora um tempo que teima em se desfazer.

Tempo esse que lançou a maldição
ao conquistar a população do nosso mundo
por mais que tente não encontro explicação
para um passado que se resume num segundo.

Inês Marques nº21 9ºD

Concurso "Faça lá um poema"

Foram alguns os poetas da nossa escola que aderiram ao desafio lançado pelo Plano Nacional de leitura "Faça lá um poema", divulgado no nosso blogue.
O vencedor só podia ser um, o que nos dificultou muito a escolha, uma vez que todos revelavam grande talento.
Queremos desde já agradecer a participação de todos e homenagear os envolvidos com a publicação dos poemas em concurso.
O poema vencedor foi " A Idade do Armário", poema de Sofia Aurélio do 9ºD.
Deleitem-se com a beleza das palavras e juntem a estes mais dois poemas já editados "Sonho" e "Poesia" de Elsa Silvestre.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O murmurar dessa voz vinda

O murmurar dessa voz vinda
de parte incerta, que me chama além
é nela que me deixo ir, neste horizonte e mais ainda
é nela que hoje grito e vejo que não sou ninguém.

O tempo passa, os anos crescem
e vejo que em mim nada mudou
enquanto isso os meus sonhos desvanecem
como as cartas de um baralho que se desmoronou.

Nem tudo aquilo que procuro
tem resposta imediata e coerente
hoje ainda és o meu porto seguro
pois vejo nesse teu olhar reluzente.

Não há forma de contornar o inevitável
não há forma de descrever o indescritível
sei apenas que este sentimento é notável
sei apenas que o que passámos é inesquecível.
Inês

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Até o tempo me levar

Dizem que o amor
não nos leva alado nenhum
que só nos faz
sofrer, chorar e gritar.
Mas estão completamente
enganados!

O amor leva-nos tão longe,
faz-nos sonhar...
No fundo, faz-nos ser quem
queremos.

As pessoas traiem
porque não amam o suficiente, mas
só nisso têm razão
Faz-nos mesmo sofrer.

Aprendi que se não fizermos
aos outros aquilo que não queremos
que nos façam a nós,
os outros também não o fazem!

Eu não traio,
pois não quero que me façam o mesmo
mas amo
porque um dia serei amada.

Então, nesse dia estarei contigo,
para dizer que te amo!
Contigo quero ficar
até o tempo me levar!!!

Xana

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cuando se pare de noche!

Cuando se
pare de noche,
miro el
ciclo para ver
las estrellas y
la luna...
Eres el dueno de
mi corazon y
siempre lo serás...
Veo tu rostro
marcado en la
luna brilhante...
Y en las estrellas,
tú escribes:
"Te quiero"
A tu lado,
soy la mujer
mas feliz
del mundo...

Andreia Resende nº1 7ºG