terça-feira, 10 de março de 2015



Lusitano

Lusitana heróica e valente
Seguindo um caminho em frente
Pelas terras e pelos mares
Descobrir, terras e verdades

Sempre corajoso e lusitano
Que vai de frente ao fogo
Ressurgindo valentia ao
Coração de todos nós

Lusitano, lusitano
Que a vida assim encara
Com nobreza no sangue ardente
A ti ninguém te para.

Miguel Venceslau, 8ºF



Lobo neve
Lobo da neve
Lobo da neve
Que anda de leve
Sem deixar trilho
Alimenta-se com o brilho
E chama que o faz viver.

Pequeno no mundo
Nesse gelado e frio
Caminho valente
Caminho com brio.

Adormece agora
Debaixo do solo
Sonhando com viagem
Atravessa de polo a polo.


Miguel Venceslau, 8ºF

terça-feira, 3 de março de 2015

Primavera

Aproxima-se em passos suaves a estação das sensações, os sons encantam-nos, as cores fascinam-nos, os sabores conquistam-nos e o toque poético aveluda a nossa vida...
Aqui ficam duas belas composições poéticas para marcar estas transformações naturais.


Primavera

Namorou-se uma princesa
Dum pajem loiro e gentil;
Chama-se ela - Natureza,
Chama-se o pajem - Abril.

A Primavera opulenta,
Rica de cantos e cores,
Palpita, anseia, rebenta
Em cataclismos de flores.


(...)
Tudo ri e brilha e canta
Neste divino esplendor:
O orvalho, o néctar da planta
O aroma, a língua da flor.

Enroscam-se aos troncos nus
As verdes cobras da hera.
Radiosos vinhos de luz
Cintilam pela atmosfera.

Entre os loureiros das matas,
Que crescem para os heróis,
Dá o luar serenatas
Com bandas de rouxinóis.

É a terra um paraíso,
E o céu profundo lampeja
Com o inefável sorriso
Da noiva ao sair da igreja
.

Guerra Junqueiro(in Tesouro Poético para a Infância, antologia - org. Antero de Quental-1877)


Natureza morta

Natureza, amiga...

Por que te castigam?
Se tu nos proporcionas tanta alegrai!
Se nos enches de vida!
Por que te torturam?

Tu que é a mãe suprema
das plantas, dos animais...
Forneces-nos o papel onde escrevemos
Poesias, canções, histórias de encantar...
Como podem poluir o teu doce aroma, o teu fresco ar?

A missão tão importante
Por que fica esquecida?
O que é supérfluo, cultivam...
O que salva, perde a vida.

" Sejamos guardiões desta obra de arte"

Cláudia Duarte, nº 4, 9ºE
.

Tempo

Gostava que o tempo passasse devagar
Por uma vez, apenas
Para cantar centenas de poemas
À noite, ao luar.

Mas por algum motivo
Esse desejo não me foi, ainda, concedido,
E a cada segundo que passa...
Entendo melhor o tempo... E o caminho que ele nos traça.

Queria ter asas p'ra voar...
Num céu azul, sem limites...
Tocar a nuvem branca...
E para outro lugar me deixar levar.

Quem me dera ter tempo...
P'ra mais horas sonhar.
Mas o relógio, não pára...
Não me quer alegrar.


" Dá valor ao tempo! Vive a tua vida ao máximo!"

Cláudia Duarte, nº4, 9ºE