segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A tua voz é suave como um beijo

A tua voz é suave como um beijo
Nela me perco de emoção
Quando falas comigo
Mal sinto o coração.

Quando sorris para mim
Parece que fico sem chão
O mundo é tão grande
Mas contigo parece anão.

Quando olhas para mim
Deves querer matar-me de paixão
A curva dos teus olhos
Abraça o meu coração.

Esse brilhar de olhos
Faz querer-me mais e mais
Não sei se vou conseguir resistir
Pois esses olhos são fora do normal.

Quando estou contigo
E te encho de abraços
Fico nervosa, pois é muita responsabilidade
Segurar o meu mundo nos braços.

Sei que posso cuidar de ti
E fazer-te mais feliz
Nós os dois
Todo o dia a comer amendoins.

Quando cá estiveres
Temos muita coisa para resolver
Porque és bastante importante
E não te posso perder.

Bem, vou terminar por aqui
Só quero que percebas
O quanto és importante para mim

Ângela Baptista, nº4, 9ºC

O teu cheiro é como uma flor

O teu cheiro é como uma flor
acabada de acordar.
A tua voz é suave como um beijo
dado ao deitar.

O teu sorriso é como um raio de sol
Embatendo no mar.
Eu sonho contigo toadas as noites ao luar
Pensando em te beijar.

Tu és a ilha dos meus sonhos
a lagoa por onde andei
És o meu tesouro
Só para te poder encontrar.

Os teus cabelos loiros
Na noite de lua cheia
Faz-me parecer um lobo,
Rei na minha alcateia.

Ricardo Coelho, nº 20 9ºC

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta. 
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus
[braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


Carlos Drummond de Andrade