E agora aqui vou contar
Os feitos do povo lusitano
Corajosos, sempre navegaram
Perigos e guerras atravessaram.
Com uma grande força humana
Passaram além da Taprobana
E a fé cristã difundiram
Nos territórios que expandiram.
Em memória dos Reis gloriosos
Que pelo Império lutaram
Em memória dos corajosos
Que por África e Ásia andaram.
Tão grandes as navegações que fizeram
Nem Ulisses, nem Eneias tiveram
Dos Deuses respeito e aclamação
Que esta Epopeia vem do coração.
Cheios de força humana
Oriundos da praia lusitana
Representam o povo português
O melhor povo que Deus fez.
Carolina Fernandes, 9ºA FEM
Este projeto começou na Escola Básica Frei Estêvão Martins, em Alcobaça e destina-se a todos os que veem o mundo através da Poesia. Hoje tem o tamanho do Agrupamento de Cister. Aqui todos os membros da comunidade escolar podem participar, escrevendo (com o seu nome ou usando um pseudónimo), lendo, enviando os poemas preferidos, participando nas atividades... Porque o mundo é mais bonito quando dito com palavras escolhidas!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Amor...Felicidade...em todos os dias se procura
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mario Quintana QUINTANA, Mário. Espelho mágico. Ed. Globo. 2005.
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
E de Amor nos fala Camões
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
Apesar do Dia de S. Valentim já ter passado...é urgente o amor...sempre
É urgente o amor
É urgente um barco no mar
É urgente um barco no mar
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade, in “Até Amanhã”
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Atena
Deusa da sabedoria e da guerra,
Da justiça dos mortais,
Dona das leis e dos tribunais
Senhora de Partemon
Com Atenas sob proteção
Dos grandes heróis
A quem sempre deu a mão
Atena.
Miguel Venceslau 9ºF FEM
Da justiça dos mortais,
Dona das leis e dos tribunais
Senhora de Partemon
Com Atenas sob proteção
Dos grandes heróis
A quem sempre deu a mão
Atena.
Miguel Venceslau 9ºF FEM
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