Este projeto começou na Escola Básica Frei Estêvão Martins, em Alcobaça e destina-se a todos os que veem o mundo através da Poesia. Hoje tem o tamanho do Agrupamento de Cister. Aqui todos os membros da comunidade escolar podem participar, escrevendo (com o seu nome ou usando um pseudónimo), lendo, enviando os poemas preferidos, participando nas atividades... Porque o mundo é mais bonito quando dito com palavras escolhidas!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Amo-te
Amo-te
Com laços de ternura e afectos
Amo-te
Nos pequenos gestos, num simples olhar
Com lágrimas e sorrisos
Por toda a vida
Amo-te
Sem hesitar
Numa constante verdade
Num suave toque
No respirar
Amo-te
Com chama e luz
Como uma estrela
Que brilha no espaço
Um aconchego no teu regaço
Num dia a dia
Feito de pequenas coisas,
Que nos unem ainda mais.
Nos nossos filhos,
Nos momentos difíceis,
Nos mesmos ideais.
E é assim
E assim será.
E ainda se um dia quisera esquecer-te
O meu amor é tão forte
Que mesmo que o não quisesse
Amar-te-ia muito mais
Além da morte.
Fany
É no decorrer desta noite que me deixo levar
É no decorrer desta noite que me deixo levar
por este sonho que eu quero mesmo seguir
embora apenas a minha alma possa voar
é aos teus pés que eu acabo por sucumbir.
Só em ti encontro forças para resistir
a cada dia que passa, a cada lágrima que cai
não quero voltar ao que fui, não quero voltar a fugir
porque hoje é no meu olhar que o teu brilho sobressai.
Eu nunca vivi de aparências
e muito menos de ilusões
sei que a vida não tem reticências
mas a mim ensinou-me grandes lições.
Muitas vezes escondi-me, noutras chorei
voltei costas a tudo e fiquei presa na solidão
as tuas palavras ergueram-me e hoje eu sei
que tocaste lá bem no fundo do meu coração.
Inês
por este sonho que eu quero mesmo seguir
embora apenas a minha alma possa voar
é aos teus pés que eu acabo por sucumbir.
Só em ti encontro forças para resistir
a cada dia que passa, a cada lágrima que cai
não quero voltar ao que fui, não quero voltar a fugir
porque hoje é no meu olhar que o teu brilho sobressai.
Eu nunca vivi de aparências
e muito menos de ilusões
sei que a vida não tem reticências
mas a mim ensinou-me grandes lições.
Muitas vezes escondi-me, noutras chorei
voltei costas a tudo e fiquei presa na solidão
as tuas palavras ergueram-me e hoje eu sei
que tocaste lá bem no fundo do meu coração.
Inês
Amiga
Estava ela a brincar
Quando eu cheguei,
Ela esperou e esperou,
Para que com ela, eu fosse brincar
Até que eu a cumprimentei
E o tão esperado momento chegou!
Quero voltar,
Quero não ter preocupações,
Quero não ter de dar satisfações,
Quero apenas brincar!
Sei qu’ ela continua a estar,
Sei que ela não vai sair do seu lugar!
Por isso lhe chamo “Melhor Amiga”,
Tudo isto por uma amizade antiga!
As nossas vidas vão continuar
Mas a nossa amizade vai prevalecer
Isso é tudo com o que eu quero viver,
E é por isso que feliz eu vou estar
Quando esse momento chegar!
Elsa Silvestre nº7 9ºD
Quando eu cheguei,
Ela esperou e esperou,
Para que com ela, eu fosse brincar
Até que eu a cumprimentei
E o tão esperado momento chegou!
Quero voltar,
Quero não ter preocupações,
Quero não ter de dar satisfações,
Quero apenas brincar!
Sei qu’ ela continua a estar,
Sei que ela não vai sair do seu lugar!
Por isso lhe chamo “Melhor Amiga”,
Tudo isto por uma amizade antiga!
As nossas vidas vão continuar
Mas a nossa amizade vai prevalecer
Isso é tudo com o que eu quero viver,
E é por isso que feliz eu vou estar
Quando esse momento chegar!
Elsa Silvestre nº7 9ºD
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Mães
Mães
Amigas
Confidentes
Nos momentos carentes
Atentas, despertas
Nas horas inquietas
Fazem-te acreditar
Ensinam-te o que é Amar
Abraçam quando querem ralhar
Ralham para não chorar
Amam incondicionalmente
Tudo sabem perdoar
Cobre-as um manto de afecto
Onde te vais abrigar
Seu colo é doce aconchego
Onde te vais aninhar
Quando pensas que este Mundo
Sobre ti vai desabar
Vigiam-te, de longe
Sentem o teu mau estar
É o chamamento materno
Que é tão forte e é eterno
E tem poder de consolar
É, quando abrem seus braços
E te enlaçam com abraços
Apertam sem magoar
Essa enorme Felicidade
Essa gigante vaidade
Ilumina o seu olhar
Amem-nas sem cessar!
Fany
Obrigado Fany, porque todos os dias são dias das mães.
Amigas
Confidentes
Nos momentos carentes
Atentas, despertas
Nas horas inquietas
Fazem-te acreditar
Ensinam-te o que é Amar
Abraçam quando querem ralhar
Ralham para não chorar
Amam incondicionalmente
Tudo sabem perdoar
Cobre-as um manto de afecto
Onde te vais abrigar
Seu colo é doce aconchego
Onde te vais aninhar
Quando pensas que este Mundo
Sobre ti vai desabar
Vigiam-te, de longe
Sentem o teu mau estar
É o chamamento materno
Que é tão forte e é eterno
E tem poder de consolar
É, quando abrem seus braços
E te enlaçam com abraços
Apertam sem magoar
Essa enorme Felicidade
Essa gigante vaidade
Ilumina o seu olhar
Amem-nas sem cessar!
Fany
Obrigado Fany, porque todos os dias são dias das mães.
Devaneios
Se uma flor de ti brotasse
Fazendo em mim despertar
Anseios, receios e medos
Antevendo mil segredos
Que não quero desvendar
Se de teus olhos raiassem
Mil pétalas aveludadas
Borboletas encantadas
Magia de luz a brilhar
Que nem estrelas cintilantes
Constelações delirantes
Pousando no meu olhar
Momentos indefinidos
Que teimo em decifrar
E se o calor dos teus lábios
Me viesse perfumar
Inebriando os sentidos
De sentimentos proibidos
Que temo em desfrutar
Sim
Anseio por ti
Nas manhãs, ao despertar
Virás tu algum dia
Ou és só uma fantasia
No espelho desse olhar?
Loucuras do meu sonhar......
Fany
Março 2010
Fazendo em mim despertar
Anseios, receios e medos
Antevendo mil segredos
Que não quero desvendar
Se de teus olhos raiassem
Mil pétalas aveludadas
Borboletas encantadas
Magia de luz a brilhar
Que nem estrelas cintilantes
Constelações delirantes
Pousando no meu olhar
Momentos indefinidos
Que teimo em decifrar
E se o calor dos teus lábios
Me viesse perfumar
Inebriando os sentidos
De sentimentos proibidos
Que temo em desfrutar
Sim
Anseio por ti
Nas manhãs, ao despertar
Virás tu algum dia
Ou és só uma fantasia
No espelho desse olhar?
Loucuras do meu sonhar......
Fany
Março 2010
sexta-feira, 20 de maio de 2011
A pressão dos mercados
Emprestem-me palavras para o poema; ou dêem-me
sílabas a crédito, para que as ponha a render
no mercado. Mas sobem-me a cotação da metáfora,
para que me limite a imagens simples, as mais
baratas, as que ninguém quer: uma flor? Um perfume
do campo? Aquelas ondas que rebentam, umas
atrás das outras, sem pedir juros a quem as vê?
É que as palavras estão caras. Folheio dicionários
em busca de palavras pequenas, as que custem
menos a pagar, para que não exijam reembolsos
se as meter, ao desbarato, no fim do verso. O
problema é que as rimas me irão custar o dobro,
e por muito que corra os mercados o que me
propõem está acima das minhas posses, sem recobro.
E quando me vierem pedir o que tenho de pagar,
a quantos por cento o terei de dar? Abro a carteira,
esvazio os bolsos, vou às contas, e tudo vazio: símbolos,
a zero; alegorias, esgotadas; metáforas, nem uma.
A quem recorrer? que fundo de emergência poética
me irá salvar? Então, no fim, resta-me uma sílaba – o ar –
ao menos com ela ninguém me impedirá de respirar.
Nuno Júdice
sílabas a crédito, para que as ponha a render
no mercado. Mas sobem-me a cotação da metáfora,
para que me limite a imagens simples, as mais
baratas, as que ninguém quer: uma flor? Um perfume
do campo? Aquelas ondas que rebentam, umas
atrás das outras, sem pedir juros a quem as vê?
É que as palavras estão caras. Folheio dicionários
em busca de palavras pequenas, as que custem
menos a pagar, para que não exijam reembolsos
se as meter, ao desbarato, no fim do verso. O
problema é que as rimas me irão custar o dobro,
e por muito que corra os mercados o que me
propõem está acima das minhas posses, sem recobro.
E quando me vierem pedir o que tenho de pagar,
a quantos por cento o terei de dar? Abro a carteira,
esvazio os bolsos, vou às contas, e tudo vazio: símbolos,
a zero; alegorias, esgotadas; metáforas, nem uma.
A quem recorrer? que fundo de emergência poética
me irá salvar? Então, no fim, resta-me uma sílaba – o ar –
ao menos com ela ninguém me impedirá de respirar.
Nuno Júdice
Paráfrase
Este poema começa por te comparar
com as constelações,
com os nomes mágicos
e desenhos precisos,
e depois
um jogo de palavras indica
que sem ti a astronomia
é uma ciência infeliz.
Em seguida, duas metáforas
introduzem o tema da luz
e dos contrastes
petrarquistas que existem
na mulher amada,
no refúgio triste da imaginação.
A segunda estrofe sugere
que a diversidade de seres vivos
prova a existência
de Deus
e a tua, ao mesmo tempo
que toma um por um
os atributos
que participam da tua natureza
e do espaço criador
do teu silêncio.
Uma hipérbole, finalmente,
diz que me fazes muita falta.
Pedro Mexia
com as constelações,
com os nomes mágicos
e desenhos precisos,
e depois
um jogo de palavras indica
que sem ti a astronomia
é uma ciência infeliz.
Em seguida, duas metáforas
introduzem o tema da luz
e dos contrastes
petrarquistas que existem
na mulher amada,
no refúgio triste da imaginação.
A segunda estrofe sugere
que a diversidade de seres vivos
prova a existência
de Deus
e a tua, ao mesmo tempo
que toma um por um
os atributos
que participam da tua natureza
e do espaço criador
do teu silêncio.
Uma hipérbole, finalmente,
diz que me fazes muita falta.
Pedro Mexia
Eu não sei quem te perdeu
Por sugestão da Inês Marques, aqui apresentamos o poema de Pedro Abrunhosa, com o link para observar as maravilhosas imagens ao som do poema musicado. Obrigada pela sugestão! Esperamos que seja um exemplo a seguir!
Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
http://www.youtube.com/watch?v=6WpsFVkmS9s
Quando veio,
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo:
"Não partas nunca mais".
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
http://www.youtube.com/watch?v=6WpsFVkmS9s
quinta-feira, 19 de maio de 2011
MENSAGEM POÉTICA
Entra a sinuosa voz,
De alegria e de tristeza,
O poema ouve-se no coração e sente-se na alma,
As palavras de uma pessoa magoada,
É o sentimento por trás de cada verso,
A poesia é o portal para a fantasia,
Que devemos continuar a procurar,
Palavras que sobressaem
E tocam no fundo de quem as sente,
Na poesia está a leveza que cabe na palma da mão,
Memórias que trás e leva
Transmite-nos sentimento e paixão,
É a arte que expressa o amor,
Alucinando-nos para a realidade
Se fosse um poema serias o meu verso.
Letra por letra faz-se uma descoberta.
Poema colectivo produzido pelos alunos do 9ºD
O PODER DA POESIA
As iniciativas de escrita conjunta são sem dúvida momentos muito importantes numa aula de Língua Portuguesa, são momentos em que todos têm que contribuir com uma peça, por muito pequena que seja, para construção do puzzle da escrita. O resultado é muito gratificante como poderão verificar após a leitura destas belas composições poéticas que têm por tema a poesia...
Um caminho sem limites
A liberdade das palavras
Que nos liberta da rotina
E nos dá o dom de ser imortal.
O poder de expressar os mais profundos sentimentos
Preenchendo o vazio
Abrindo horizontes, ideais e caminhos
Que nos transporta para o desconhecido
Fazendo-nos mergulhar num mar de emoções
Matar com palavras?
Palavras fortes em sentimentos
Que nos encantam com a sua magia
Deixando-nos a flutuar
Na iluminação de um caminho de expressão
Que revoluciona o nosso coração
Levando-nos ao infinito.
Poema colectivo produzido pelos alunos do 9ºA
Um caminho sem limites
A liberdade das palavras
Que nos liberta da rotina
E nos dá o dom de ser imortal.
O poder de expressar os mais profundos sentimentos
Preenchendo o vazio
Abrindo horizontes, ideais e caminhos
Que nos transporta para o desconhecido
Fazendo-nos mergulhar num mar de emoções
Matar com palavras?
Palavras fortes em sentimentos
Que nos encantam com a sua magia
Deixando-nos a flutuar
Na iluminação de um caminho de expressão
Que revoluciona o nosso coração
Levando-nos ao infinito.
Poema colectivo produzido pelos alunos do 9ºA
Tudo isto é bem real
Tudo isto é bem real
nada é perfeito, nada é planeado
tudo isto tem um princípio, nada é usual
neste percurso onde o meu destino está hà muito talhado.
Viver até pode ser a maior loucura
por vezes dou por mim a pensar
se serei apenas mais uma figura
neste jogo onde a várias circunstâncias me tento moldar.
Queria muito dizer que tudo já passou
e que a fase pior já eu ultrapassei
mas tudo isto na minha cabeça gerou
a sensação que de ti já nada sei.
Permanece em mim a incerteza
permanece em mim esse teu olhar
permanece em mim essa tua pureza
que a cada gesto meu acabas por soltar.
Inês
nada é perfeito, nada é planeado
tudo isto tem um princípio, nada é usual
neste percurso onde o meu destino está hà muito talhado.
Viver até pode ser a maior loucura
por vezes dou por mim a pensar
se serei apenas mais uma figura
neste jogo onde a várias circunstâncias me tento moldar.
Queria muito dizer que tudo já passou
e que a fase pior já eu ultrapassei
mas tudo isto na minha cabeça gerou
a sensação que de ti já nada sei.
Permanece em mim a incerteza
permanece em mim esse teu olhar
permanece em mim essa tua pureza
que a cada gesto meu acabas por soltar.
Inês
Ela
Ela sorria para a vida
com a esperança pousada no seu olhar
nas suas mãos tinha a vontade de achar a saída
para deste sufoco se poder libertar.
Esculpia em cada palavra sua
uma mistura de sentimentos
amava o mar que continua
fiel nos bons e maus momentos.
Neste jardim onde agora me sento
ela brincava na sua ingénua infância
procurava em alguns momentos um pouco de alento
mas tinha de lidar com tamanha distância.
O tempo passou e ela cresceu
nos seus olhos tinha o reflexo da desilusão
este"Ela" que em tempos foi um Eu
sempre tentou contornar o rumo desta situação.
Inês
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